Cãozinho perfeito !!
Cãozinho perfeito!!
Como a história de um cão muda a perspectiva que temos sobre eles.
Confesso que nunca gostei muito de cães. Certo dia até fui mordida por um, mesmo que nem ferida ficasse, foi aí o ponto final entre a minha relação com os cães.
Bem, o fim... até a próxima coisa que vos conto.
Pois é, vivo numa vila pacata onde os carros que passam na rua são claramente reconhecidos apenas pelo som que transmitem, as pessoas cumprimentam-se sem se ensaiar na rua, os animais sem dono são “adoptados” inconscientemente por aquele vizinho ou o do outro lado.
Cães e gatos andam sempre em busca de algo para comer, sempre em busca de “uma família” que lhes dê aquele carinho que os seres vivos tanto precisam. E entenda-se que carinho não é apenas uma “festinha”, carinho pode ser, também, disponibilizar um lugar quentinho para os dias mais frios e comida, pois esta é indispensável.
E foi por aí que tudo começou, pela minha rua. Lá andava uma cadela vadia namoradeira que de repente, puff, apareceu de barriguinha crescida! De dia andava pela estrada a manter a forma física que não tinha. lol, nas horas das refeições o destino dela era a minha casa. Isso vai-se lá saber porquê...
Chegou a hora da pequena cadela ter os filhotes que transportava consigo já há longas semanas. O local escolhido para a nascença dos pequenotes foi um campo que fica atrás da minha casa. Nesse dia pouco ou nada conseguimos ver, mas no dia que se seguiu lá fomos nós (eu, meu pai e minha mãe) ver os cachorrinhos, eram seis. No entanto nem tudo era alegria, pois desses seis apenas um conseguiu a sobrevivência.
Que faríamos nós ao pequenote?
Tão lindo, tão fofinho, tão sensível.
Meu pai, que até então dizia que só teria um cão em casa se fosse um Rottwailer, ficou rendido na primeira instância e não deu outra hipótese senão em levá-lo para casa assim que o cachorrinho passou uns dias com mãe.
Dias depois então recebemos o pequeno cão a quem daria o nome de Noddy, coisa esquisita a escolha deste nome, mas não ficou apenas com esse pois o meu pai trata de chamá-lo todos dias algo diferente. O que mais se assemelha com ele é mesmo o “Rapozinho”, acho imensa piada por ser parecido com uma raposa. (uma confidência, chego a pensar que é fruto da ligação entre um lobo e a cadela LOL). Deixemos de aparvoar...
Continuando, hoje o “Rapozinho” tem 3 anos e é a criancinha da casa, uma espécie de filho mais novo. Nas tardes de domingo deitasse na sala como se fosse uma pessoa. Cãozinho mais fofo, todos lhe ganhamos amor mas a pessoa mais ligada a ele é, sem dúvida, o meu pai. Ele que não era capaz de demonstrar com facilidade os seus sentimentos rendeu-se imenso ao pequeno cachorro.
Como é bom às vezes as coisas acontecerem e não ficarmos tão vincados numa idéia, abrirmo-nos e darmos a possibilidade de conhecermos as coisas como elas são e darmo-nos a conhecer também para haver uma ligação mútua. Só crescemos com isso. Hoje, apesar ainda do imenso medo que tenho dos cães, já não os vejo com tanta frieza, pois acarinho um dentro de casa, e é com todo o gosto que o faço.
Debrucei-me tanto sobre o “Rapozinho”, mas na verdade aqui em casa são ainda mais dois gatinhos que, nas mesmas circunstâncias que o cão, cá foram ficando em casa.
Sem animais, de repente cá temos três maluquinhos que se entretêm a brincar juntos, a única coisa que não partilham é a comida :D essa tem de ser dividida claramente para não haver conflitos!
Cãozinho perfeito hoje eu tenho, Perfeito não por ser de raça, porque não o é. É perfeito simplesmente porque nos dá companhia, sente a nossa falta assim como sentimos a dele quando estamos mais distantes, coisas que por vezes os humanos não nos sabem retribuir de igual modo.
Eu já tenho o meu,
E tu, já tens o teu...??
Como a história de um cão muda a perspectiva que temos sobre eles.
Confesso que nunca gostei muito de cães. Certo dia até fui mordida por um, mesmo que nem ferida ficasse, foi aí o ponto final entre a minha relação com os cães.
Bem, o fim... até a próxima coisa que vos conto.
Pois é, vivo numa vila pacata onde os carros que passam na rua são claramente reconhecidos apenas pelo som que transmitem, as pessoas cumprimentam-se sem se ensaiar na rua, os animais sem dono são “adoptados” inconscientemente por aquele vizinho ou o do outro lado.
Cães e gatos andam sempre em busca de algo para comer, sempre em busca de “uma família” que lhes dê aquele carinho que os seres vivos tanto precisam. E entenda-se que carinho não é apenas uma “festinha”, carinho pode ser, também, disponibilizar um lugar quentinho para os dias mais frios e comida, pois esta é indispensável.
E foi por aí que tudo começou, pela minha rua. Lá andava uma cadela vadia namoradeira que de repente, puff, apareceu de barriguinha crescida! De dia andava pela estrada a manter a forma física que não tinha. lol, nas horas das refeições o destino dela era a minha casa. Isso vai-se lá saber porquê...
Chegou a hora da pequena cadela ter os filhotes que transportava consigo já há longas semanas. O local escolhido para a nascença dos pequenotes foi um campo que fica atrás da minha casa. Nesse dia pouco ou nada conseguimos ver, mas no dia que se seguiu lá fomos nós (eu, meu pai e minha mãe) ver os cachorrinhos, eram seis. No entanto nem tudo era alegria, pois desses seis apenas um conseguiu a sobrevivência.
Que faríamos nós ao pequenote?
Tão lindo, tão fofinho, tão sensível.
Meu pai, que até então dizia que só teria um cão em casa se fosse um Rottwailer, ficou rendido na primeira instância e não deu outra hipótese senão em levá-lo para casa assim que o cachorrinho passou uns dias com mãe.
Dias depois então recebemos o pequeno cão a quem daria o nome de Noddy, coisa esquisita a escolha deste nome, mas não ficou apenas com esse pois o meu pai trata de chamá-lo todos dias algo diferente. O que mais se assemelha com ele é mesmo o “Rapozinho”, acho imensa piada por ser parecido com uma raposa. (uma confidência, chego a pensar que é fruto da ligação entre um lobo e a cadela LOL). Deixemos de aparvoar...
Continuando, hoje o “Rapozinho” tem 3 anos e é a criancinha da casa, uma espécie de filho mais novo. Nas tardes de domingo deitasse na sala como se fosse uma pessoa. Cãozinho mais fofo, todos lhe ganhamos amor mas a pessoa mais ligada a ele é, sem dúvida, o meu pai. Ele que não era capaz de demonstrar com facilidade os seus sentimentos rendeu-se imenso ao pequeno cachorro.
Como é bom às vezes as coisas acontecerem e não ficarmos tão vincados numa idéia, abrirmo-nos e darmos a possibilidade de conhecermos as coisas como elas são e darmo-nos a conhecer também para haver uma ligação mútua. Só crescemos com isso. Hoje, apesar ainda do imenso medo que tenho dos cães, já não os vejo com tanta frieza, pois acarinho um dentro de casa, e é com todo o gosto que o faço.
Debrucei-me tanto sobre o “Rapozinho”, mas na verdade aqui em casa são ainda mais dois gatinhos que, nas mesmas circunstâncias que o cão, cá foram ficando em casa.
Sem animais, de repente cá temos três maluquinhos que se entretêm a brincar juntos, a única coisa que não partilham é a comida :D essa tem de ser dividida claramente para não haver conflitos!
Cãozinho perfeito hoje eu tenho, Perfeito não por ser de raça, porque não o é. É perfeito simplesmente porque nos dá companhia, sente a nossa falta assim como sentimos a dele quando estamos mais distantes, coisas que por vezes os humanos não nos sabem retribuir de igual modo.
Eu já tenho o meu,
E tu, já tens o teu...??
2 Comentários:
Às 9 de junho de 2009 às 22:09 ,
Anónimo disse...
Miga cá tou eu ota vez..axo k vou ser visitante assídua do teu blog :D
Tens um cão fofinho..
Eu cá só os acho giros e fofinhos..pk tar perto deles nem pensar..nem sabes o medo k tho e ao contrário de ti nunca fui mordida por nenhum..
Mas axo mt giro o facto de o terem "acolhido" em vossa casa..
Senão sabe-se lá onde ess cãozinho estaria hoje..
Bem vou fikar a espera k publikes mais textos, sim? :D
Bjinhos*
Às 9 de junho de 2009 às 22:33 ,
~Gil disse...
O cão é lindo! :P
Eu já tenho o meu.... ou melhor os meus!
2 cadelas, 1 cão e 1 gata.
Uma das cadelas já teve uns 9 filhos(3 de cada vez) e a minha gata 7. São todos rafeiros menos uma das cadelas. E dois foram adoptados da rua.
Sei bem como é a ligação que se ganha aos animais. :)
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